sábado, 29 de outubro de 2011
















O que é o ocultismo?

O termo "oculto" deriva-se da palavra latina "occultus" e significa escondido, secreto, misterioso. Hoover dá três características principais do ocultismo:

1. O ocultismo lida com fatos secretos ou escondidos.

2. O ocultismo lida com forças ou acontecimentos que parecem estar subordinados a poderes humanos que extrapolam os cinco sentidos.

3. O ocultismo lida com o sobrenatural, a aparição de forças angélicas ou demoníacas.

No ocultismo, encontra-se feitiçaria, magia, quiromancia (ato ler as mãos), mesa ouija, cartas de tarô, satanismo, espiritismo, demonismo e bolas de cristal e muito mais. Logo, o ocultismo não é aprovado pela Palavra de Deus, que nos diz: "Abstende-vos de toda aparência do mal" (1 Ts 5.22).

a) As práticas ocultistas têm ligações demoníacas e são condenadas por Deus — A prática da necromancia é condenada pela Bíblia. O ocultismo inclui a necromancia, ou seja, a evocação dos mortos. Se algo sobrenatural acontece nesses rituais, com certeza não são os espíritos de pessoas que já morreram, pois na narrativa do rico e Lázaro, Jesus nos mostrou que a situação dos seres humanos após a morte é irreversível, seja no céu ou no inferno (Lc 16.19-31). Os que pensam conversar com os mortos estão, na verdade, "dando ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios" (1 Tm 4.1).

b) O panteísmo, princípio que rege o ocultismo, é condenado pela Bíblia — Esta crença consiste em afirmar que Deus é tudo, que ele confunde-se com o universo. O panteísmo confunde a criatura com o criador. Veja o que determinada seita ocultista prega acerca de seu panteísmo:

  • Sou grande parte do Grande Todo;
  • Sou um centro de Energia Divina;
  • Manifesto conscientemente minhas possibilidades divinas;
  • Sou um com o Supremo bem onipresente.

De acordo com esta doutrina, Deus não possui personalidade distinta de sua criação. Mas Deus não faz parte da criação, pois Ele a criou e governa. Deus está acima de toda a criação, e toda criação depende de Deus para existir: pois "ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17); e "todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3); é Ele que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb 1.3).

Em suma, "Deus é aquele que está acima de tudo e em tudo, contudo é distinto de tudo" (G. D. B. Pepper)

c) A verdadeira sabedoria não pode ser verdadeira por meios místicos — O homem, por si só, por meio de meditações ou concentração de espírito não pode alcançar "o conhecimento superior". A verdadeira sabedoria não é obtida por rituais. O apóstolo Paulo disse a Timóteo "Persiste em ler" (1 Tm 4.13). A palavra de Deus nos torna sábios, pois, "o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices" (Sl 19.7) e "A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples" (Sl 119.130). "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento" (Pv 1.7).

d) A moralidade do ocultismo se choca com a moralidade bíblica — Ideais ocultistas estão cada vez mais difundidos no mundo. Não é difícil ouvirmos algo do tipo: "Não importa o que você vai fazer, apenas siga seu coração". Estas pessoas não sabem que o coração é mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9). O melhor e mais correto a seguir não é nossa emoção ou sentimentos, mas a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

e) O ocultismo rejeita Jesus como Messias — Os ocultistas negam a divindade de Cristo, para eles Jesus foi apenas mais um mestre religioso, tal qual Buda ou Confúcio. Entretanto, Jesus é muito além disso: Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5.20); Em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl 2.9); Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6); e — como diz a base da pregação pentecostal — é Jesus quem salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará.

f) O ocultismo não fala de pecado, nem de necessidade de salvação — Seitas ocultistas negam o pecado e chegam a repudiar o sangue de Jesus afirmando que se o pecado existisse, nem a crucificação de Jesus poderia extingui-lo. Sendo que nós somos salvos pela graça de Deus, mediante a fé; e isto não vem de nós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9). "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 Jo 1.8). "Em quem [Jesus] temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça" (Ef 1.7).

Todos os homens pecaram, são merecedores da ira divina e carecem da glória de Deus (Rm 3.23). Porém, através da fé em Cristo, e somente nEle, é que o homem pode ser salvo — em nenhum outro há salvação (At 4.12). O destino dos feiticeiros, de todos ocultistas é a segunda morte (Ap 21.8), porém eles sequer acreditam nela — acham que o céu e o inferno não são reais. Devemos orar e pregar a Palavra de Deus para que, quando eles perceberem que o inferno é real, não seja tarde demais. "E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo' (Jd 1.22,23)

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