sábado, 29 de outubro de 2011
















O que é o ocultismo?

O termo "oculto" deriva-se da palavra latina "occultus" e significa escondido, secreto, misterioso. Hoover dá três características principais do ocultismo:

1. O ocultismo lida com fatos secretos ou escondidos.

2. O ocultismo lida com forças ou acontecimentos que parecem estar subordinados a poderes humanos que extrapolam os cinco sentidos.

3. O ocultismo lida com o sobrenatural, a aparição de forças angélicas ou demoníacas.

No ocultismo, encontra-se feitiçaria, magia, quiromancia (ato ler as mãos), mesa ouija, cartas de tarô, satanismo, espiritismo, demonismo e bolas de cristal e muito mais. Logo, o ocultismo não é aprovado pela Palavra de Deus, que nos diz: "Abstende-vos de toda aparência do mal" (1 Ts 5.22).

a) As práticas ocultistas têm ligações demoníacas e são condenadas por Deus — A prática da necromancia é condenada pela Bíblia. O ocultismo inclui a necromancia, ou seja, a evocação dos mortos. Se algo sobrenatural acontece nesses rituais, com certeza não são os espíritos de pessoas que já morreram, pois na narrativa do rico e Lázaro, Jesus nos mostrou que a situação dos seres humanos após a morte é irreversível, seja no céu ou no inferno (Lc 16.19-31). Os que pensam conversar com os mortos estão, na verdade, "dando ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios" (1 Tm 4.1).

b) O panteísmo, princípio que rege o ocultismo, é condenado pela Bíblia — Esta crença consiste em afirmar que Deus é tudo, que ele confunde-se com o universo. O panteísmo confunde a criatura com o criador. Veja o que determinada seita ocultista prega acerca de seu panteísmo:

  • Sou grande parte do Grande Todo;
  • Sou um centro de Energia Divina;
  • Manifesto conscientemente minhas possibilidades divinas;
  • Sou um com o Supremo bem onipresente.

De acordo com esta doutrina, Deus não possui personalidade distinta de sua criação. Mas Deus não faz parte da criação, pois Ele a criou e governa. Deus está acima de toda a criação, e toda criação depende de Deus para existir: pois "ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17); e "todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3); é Ele que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb 1.3).

Em suma, "Deus é aquele que está acima de tudo e em tudo, contudo é distinto de tudo" (G. D. B. Pepper)

c) A verdadeira sabedoria não pode ser verdadeira por meios místicos — O homem, por si só, por meio de meditações ou concentração de espírito não pode alcançar "o conhecimento superior". A verdadeira sabedoria não é obtida por rituais. O apóstolo Paulo disse a Timóteo "Persiste em ler" (1 Tm 4.13). A palavra de Deus nos torna sábios, pois, "o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices" (Sl 19.7) e "A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples" (Sl 119.130). "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento" (Pv 1.7).

d) A moralidade do ocultismo se choca com a moralidade bíblica — Ideais ocultistas estão cada vez mais difundidos no mundo. Não é difícil ouvirmos algo do tipo: "Não importa o que você vai fazer, apenas siga seu coração". Estas pessoas não sabem que o coração é mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9). O melhor e mais correto a seguir não é nossa emoção ou sentimentos, mas a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

e) O ocultismo rejeita Jesus como Messias — Os ocultistas negam a divindade de Cristo, para eles Jesus foi apenas mais um mestre religioso, tal qual Buda ou Confúcio. Entretanto, Jesus é muito além disso: Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5.20); Em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl 2.9); Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6); e — como diz a base da pregação pentecostal — é Jesus quem salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará.

f) O ocultismo não fala de pecado, nem de necessidade de salvação — Seitas ocultistas negam o pecado e chegam a repudiar o sangue de Jesus afirmando que se o pecado existisse, nem a crucificação de Jesus poderia extingui-lo. Sendo que nós somos salvos pela graça de Deus, mediante a fé; e isto não vem de nós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9). "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 Jo 1.8). "Em quem [Jesus] temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça" (Ef 1.7).

Todos os homens pecaram, são merecedores da ira divina e carecem da glória de Deus (Rm 3.23). Porém, através da fé em Cristo, e somente nEle, é que o homem pode ser salvo — em nenhum outro há salvação (At 4.12). O destino dos feiticeiros, de todos ocultistas é a segunda morte (Ap 21.8), porém eles sequer acreditam nela — acham que o céu e o inferno não são reais. Devemos orar e pregar a Palavra de Deus para que, quando eles perceberem que o inferno é real, não seja tarde demais. "E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo' (Jd 1.22,23)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como posso perdoar àqueles que pecaram contra mim?















Resposta: Em algum momento da vida, todos já sofreram injustiças, ofensas e pecados. Como devemos reagir quando tais ofensas acontecem? De acordo com a Bíblia, devemos perdoar. Efésios 4:32 declara: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Da mesma forma, Colossenses 3:13 proclama: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” A chave nos dois versículos das Escrituras é que devemos perdoar aos outros, como Deus nos perdoou. Por que perdoamos? Porque já fomos perdoados!

O perdão seria simples se nós tivéssemos que concedê-lo somente àqueles que vêm pedir com tristeza e arrependimento. A Bíblia nos diz que devemos perdoar incondicionalmente àqueles que pecaram contra nós. Recusar-se verdadeiramente a perdoar a uma pessoa demonstra ressentimento, amargura e raiva: e nenhuma dessas características são próprias de um cristão. Na oração do Pai Nosso, pedimos a Deus que nos perdoe de nossos pecados, assim como perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Jesus disse em Mateus 6:14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” À luz de outras Escrituras que falam do perdão de Deus, compreende-se melhor Mateus 6:14-15 como dizendo que as pessoas que se recusam a perdoar ainda não experimentaram, elas mesmas, o perdão de Deus.


Sempre que falhamos desobedecendo a um dos mandamentos de Deus, contra Ele pecamos. Todas as vezes que fazemos mal a outra pessoa, pecamos não somente contra ela, mas também contra Deus. Quando olhamos a vastidão da misericórdia de Deus em nos perdoar de TODAS as nossas transgressões, nos damos conta que nós não temos o direito de reter esta graça para com os outros. Pecamos contra Deus infinitamente mais do que qualquer pessoa poderia algum dia pecar contra nós. Se Deus nos perdoa de tanto, como podemos recusar perdão a outros por tão pouco? A parábola de Jesus em Mateus 18:23-35 é uma poderosa ilustração desta verdade. Deus promete que quando viermos a Ele pedindo perdão, Ele livremente o concede (I João 1:9). O perdão que estendemos não deve ter limites, da mesma forma que o perdão de Deus é ilimitado (Lucas 17:3-4).

domingo, 9 de outubro de 2011

O ARREBATAMENTO DA IGREJA DE JESUS CRISTO.





O que é o arrebatamento da igreja de Cristo? Como se dará o arrebatamento? Passaremos pela grande tribulação? A vida vai continuar depois do arrebatamento da Igreja de Cristo?
Essas e muitas outras questões a respeito do arrebatamento são dúvidas para muitos cristãos. Vamos meditar e buscar respostas na Palavra divinamente inspirada, onde contém a verdade legada por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
A Palavra do Senhor na carta aos Hebreus 9.28 descreve: Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez sem pecado aos que o esperam para a salvação.
E no Evangelho de João 5.28, 29, disse Jesus: Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.  
Porque a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Quando Jesus disse a Marta que o seu irmão Lázaro haveria de ressuscitar, ela lhe respondeu: Eu sei que há de ressuscitar, na ressurreição do último dia (João 11.24).
Acompanhe a linha de raciocínio, que a palavra está revelando nestes dois últimos versículos: A ressurreição se dará no último dia.    
E na primeira carta do Apóstolo Paulo aos Tessalonicenses 4.15-17, o texto sagrado diz:Dizemos-vos, pois, isto pela Palavra do Senhor, que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.  
Porque o Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens, a encontrar com o Senhor nos ares, e assim, estaremos sempre com o Senhor.
A Palavra relata primeiramente que os salvos ressuscitarão para a vida eterna, mas os que praticaram o mal ressuscitarão para a condenação. Conseqüentemente declara que a ressurreição será no último dia.  E afirma que na vinda de Cristo os vivos não precederão aos que dormem, mas os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro, depois os vivos serão arrebatados, e encontrarão com Cristo nas nuvens.  
E em I Coríntios 15.51 e 52 está escrito: Eis que digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.  
Observe que novamente a Palavra certifica que há uma ordem cronológica estabelecida para os acontecimentos: Os mortos ressuscitarão primeiro, e os vivos que aguardam a vinda de Cristo serão transformados, e num piscar de olhos, todos subiremos a encontrar com o Senhor Jesus nas alturas.
E no Evangelho de Mateus 24.3-14, a Palavra narra que, estando Jesus assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os seus discípulos dizendo; Mestre, dizei-nos quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
Então Jesus lhes indicou os sinais da sua vinda com guerras, terremotos, pestilências, falsos profetas, mas ainda não é o fim, mas quando o Evangelho do Reino for pregado a todo o mundo, então virá o fim.  
Considere, primeiramente há uma inquirição dos discípulos a Jesus, sobre sua vinda simultaneamente com o fim do mundo.  E ao meditarmos nesta passagem (capítulo 24 de Mateus), apercebemos que o Senhor expõe o Sermão Profético numa cronologia dos acontecimentos, concomitantemente ao fim do mundo, exemplificado nos versículos 37-39 de Mateus 24, onde Jesus declarou:
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos.
Assim também será a vinda do Filho do homem. Estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro. Estando duas moendo no moinho será levada uma, e deixada outra.  
O Senhor Jesus fez uma alegoria da sua vinda com os episódios clássicos de Noé, para que entendemos que será da mesma forma. Quando tudo parecia normal, veio o dilúvio e conseqüentemente o fim para os desobedientes, salvando-se apenas Noé e mais sete pessoas de sua família, porque creram na Palavra de Deus.
A carta de II Pedro 3.3-13 narra que: Nos últimos dias virão escarnecedores, dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.  
Mas não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como se fossem mil anos, e mil anos são como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tem por tardia.
            Mas o dia do Senhor virá como o ladrão da noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos ardendo se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão.
 Irmãos, observem que mais uma vez a Palavra do Senhor afirma categoricamente que a vinda de Cristo será no último dia,  pois, os céus passarão com grande estrondo, e os elementos ardendo em fogo se desfarão, conseqüentemente, o fim.
    
                    A GRANDE TRIBULAÇÃO SERÁ ANTES OU DEPOIS DO
                                                   ARREBATAMENTO?
Em Mateus 24.21, 22, Jesus relata que haverá, tão grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo, nem tampouco jamais haverá.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados.    
O Senhor Jesus revela que haverá dias de grandes aflições tal qual nunca houve, nem jamais haverá, mas por amor aos seus escolhidos, aqueles dias serão abreviados.
E, se a abreviação daqueles dias se fez necessária por causa dos escolhidos do Senhor, isso é uma prova infalível que todos passarão pela grande tribulação, e nos dá a certeza que não haverá arrebatamento anterior à tribulação. Caso  houvesse, qual a necessidade da abreviação dos dias? Certamente o Senhor teria arrebatado os seus escolhidos.
Em Apocalipse 1.7 está escrito: Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Portando amados, não haverá arrebatamento secreto, como muitos anunciam, visto que todo olho o verá. 
Outra prova incontestável que Jesus não virá de forma secreta e anterior à grande tribulação, consta no Evangelho de Mateus 25.31-46, quando Cristo vier em sua glória e todos os santos anjos com Ele, e assentará no Trono da sua Glória, e as nações serão reunidas diante dele, e porá as ovelhas a sua direita, mas os bodes ficarão a sua esquerda, e julgará a cada um, segundo as suas obras. 
O Senhor Jesus afirmou que o dia e a hora que Ele  virá ninguém sabe senão o Pai, mas o que Ele dirá está revelado, visto que, a bíblia exibe a narrativa da alocução de  Jesus, no Grande e Terrível  Dia do Senhor.
Portanto, a cronologia dos acontecimentos não é arrebatamento depois a grande tribulação, mas assim:
Primeiro haverá a grande tribulação, depois será instituído o Reino Milenar dos que foram degolados por amor ao nome de Cristo, e por último virá o arrebatamento e julgamento final. Por isso, grande será a surpresa daqueles que crêem que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação.  
Observe a advertência em II Tessalonicenses 2.2 e 3: Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
     A VISÃO DOS MÁRTIRES  DA GRANDE TRIBULAÇÃO
E na revelação do Apocalipse (6.9-11) a João, a Palavra descreve que: Havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo:
Até quando, ó verdadeiro e Santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo até que se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram.
Amados, meditem, o clamor das almas dos que foram mortos na grande tribulação, porém, já estavam embaixo do Altar do Senhor. Aliás, aqui, nota-se claramente que a grande tribulação estava em plena atividade, visto que, quando pediram vingança dos que habitam na terra, fora lhes dito que aguardassem um pouco de tempo, até que se completasse o número dos que haviam de ser mortos como eles foram.
E em Apocalipse 7.4-8, a Palavra descreve a visão de João  referente ao número dos assinalados dos servos de Deus, pertencentes as doze tribos de Israel, e o número dos assinalados eram centro e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
Depois destas coisas (Apocalipse 7.9-14), a Palavra expõe: João viu uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações e tribos e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas em suas mãos.  
E um dos anciões me falou dizendo: Estes que estão trajando vestidos brancos, quem são e donde vieram?
E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro.
Nesta narrativa, a grande tribulação já havia encerrado, pois, os mártires de Cristo haviam lavados as suas vestes no sangue do Cordeiro e já estavam diante do Trono de Deus e o serviam no seu Templo.
A Palavra do Senhor ressalva aos que se deram em sacrifício na grande tribulação, os quais receberam vestes brancas lavadas no sangue de Cristo, ou seja, já estão justificados perante o Senhor. Portanto, estamos sujeitos sim, a grande tribulação.  
                       O REINADO  MILENAR  PÓS TRIBULAÇÃO
E no capítulo 20, versículos 4 e 5 de Apocalipse, o apóstolo João descreve a revelação dos mártires de Cristo no milênio, e diz: E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi lhes dado o poder de julgar (esta palavra refere-se aos doze apóstolos que hão de julgar as doze tribos de Israel Mateus 19.28); e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.  
Irmãos, considerem, a Palavra relata que o Reinado Milenar é o galardão exclusivo para os que foram degolados na grande tribulação, pois, afirma que os outros mortos não reviveram, até que mil anos se completassem, sendo essa a primeira ressurreição, mas ainda não é o arrebatamento da igreja, porque os outros mortos não ressuscitaram.  
Aqui se cumpre à Palavra do Senhor Jesus no livro de Mateus 19.30 onde disse: Os primeiros serão derradeiros, e os derradeiros serão primeiros, ou seja, os que morreram nos últimos tempos por ocasião da grande tribulação ressuscitarão primeiro, e reinarão com Cristo por mil anos.  
A Palavra assegura claramente que os outros mortos não ressuscitaram, isto é, os que morreram em Cristo, mas por morte natural, ou morreram antes da grande tribulação, não ressuscitarão até que mil anos se acabem, aos quais ressurgirão na vinda de Cristo para o arrebatamento da igreja e o juízo final.
É bom refletir que mil anos para Deus é como se fossem um dia, e um dia, como mil anos, porque o tempo de Deus não e igual ao dos homens, com dia, noite,  meses, anos, décadas, etc
SATANÁS SERÁ PRESO POR MIL ANOS
Continuando a nossa meditação no Capítulo 20 de Apocalipse, vamos a narrativa dos acontecimentos:
Apocalipse 20.1-3: Vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, e amarrou-o por mil anos.
            E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais  engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Medite: Apocalipse 20.1-3 –  Após a grande tribulação, satanás será preso por mil anos. Simultaneamente, os mártires reinarão com Cristo por mil anos (Apocalipse 20.4,5).
Apocalipse 20.7-10: E, acabando-se os mil anos, satanás será solto da sua prisão   e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.  
Em conformidade com a Palavra revelada, nos últimos tempos, ao término da grande tribulação, satanás será preso por mil anos, concomitantemente os mártires de Cristo reinarão com Ele por mil anos.
Mas após esse milênio, satanás será solto e sairá a enganar as nações, e se ajuntará a Gogue e Magogue (Nomes que representam as nações inimigas de Deus) e tentará sitiar o Arraial do santos e a Cidade Santa.
Pela revelação da Palavra, o Arraial dos santos é um acampamento espiritual, o Paraíso onde os mártires da grande tribulação reinarão com Cristo por mil anos. E a Cidade Santa, é a Nova Jerusalém, a qual passará a ser habitada pelos que herdarão a vida eterna após o julgamento do Senhor Jesus Cristo.
    ONDE ESTARÃO AQUELES QUE SOBREVIVERÃO À TRIBULAÇÃO, DURANTE O REINO MILENAR?
I Tessalonicenses 5.3, descreve: Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
            Essa profecia,  quando houver paz e segurança aos habitantes da terra, se cumprirá no período do Reino Milenar (Apocalipse 20.4), será um tempo de paz e segurança porque simultaneamente ao Reino Milenar, satanás estará preso por mil anos, para não enganar as nações (Apocalipse 20.2, 3).
Mas acabando-se os mil anos, satanás será solto, se ajuntará a gogue e magogue e tentará sitiar o Arraial dos Santos e a Cidade Santa, nesse tempo, virá então a “repentina destruição”.
No livro de Mateus 24.37-39, há uma alusão dessa segunda parte da profecia (repentina destruição)  onde narra que, como nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, e Noé entrou na arca, e não o perceberam, e veio o dilúvio e levou a todos.
Ratificado na Segunda Carta Universal de Pedro 3.3-13, onde descreve que: Nos últimos dias virão escarnecedores, dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.  
Mas não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como se fossem mil anos, e mil anos são como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tem por tardia.
            Mas o dia do Senhor virá como o ladrão da noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos ardendo se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão.
                       O JUÍZO FINAL
Apocalipse 20.12-15: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono e abriram-se os livros, e abriu-se outro livro, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (o que é a segunda morte).  
                     RESUMO DO TEXTO
No início da nossa meditação, vimos que a ressurreição dos mortos será no último dia (João 6.40 e 11.23 e 24; Mateus 24:3, 38 e 39) e os vivos não precederão aos que dormem, porque os mortos ressuscitarão primeiro, depois os vivos serão transformados e arrebatados (I Tessalonicenses 4.13 a 17).  
Na carta universal do apóstolo Pedro (II Pedro 3.3-12), a Palavra do Senhor mostra que muitos escarnecedores perguntarão: Onde está a promessa da vinda do Senhor, que tudo permanece da mesma forma desde o princípio da criação?
E na seqüência (versículo 9) a Palavra confirma que a vinda de Cristo será como o ladrão da noite, quer dizer, repentinamente, num momento em que ninguém O espera, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos ardendo em fogo se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão. Isso não deixa dúvida que a vinda de Cristo será simultânea ao fim do mundo.  
Depois encontramos em Apocalipse 20:4 e 5, os que foram degolados na grande tribulação pelo testemunho de Jesus e por amor do nome do Senhor, ressuscitarão primeiro e viverão com Cristo por mil anos, que é a primeira ressurreição.
E a Palavra ainda afirma com clareza que os outros mortos não ressuscitarão até que mil anos se acabem. Depois de mil anos satanás será solto (Apocalipse 20.7-10) e tentará submergir o Arraial dos Santos, mas será lançado no lago que arde em fogo e enxofre, e virá então o juízo final (Apocalipse 20.11-15), ocasião que haverá a ressurreição dos mortos e conseqüente arrebatamento da igreja do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.  
Conforme está na Palavra, haverá primeiramente a ressurreição dos mártires de Cristo vindo da grande tribulação, os quais ressuscitarão primeiro e reinarão com Ele por mil anos.  
Depois desse Reino Milenar, virá à ressurreição dos outros mortos, o arrebatamento dos vivos, e, conseqüentemente o juízo final.  
É oportuno evidenciar que não há citação na palavra que comprove que o arrebatamento da igreja de Cristo será antes da grande tribulação. Como também não há um só versículo afirmando que a vida vai continuar aqui na terra depois do arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus, como muitos andam pregando, e garantindo uma nova oportunidade de salvação para aqueles que não foram arrebatados na vinda de Cristo, caso não receba o sinal da besta na grande tribulação.
Haverá sim duas ressurreições: A ressurreição dos mártires para o milênio (Apocalipse 20.4, 5) e a ressurreição do juízo final (Apocalipse 20.12-15), mas o arrebatamento da igreja de Cristo é único.
Precisamos estar atentos, pedir sabedoria ao Espírito Santo do Senhor, meditar na palavra e crer somente nas escrituras, porque a promessa de salvação após o arrebatamento é um falso ensinamento criado pela imaginação do homem, um engodo maligno para  descompromissar o crente com a verdade, e levá-lo a perdição. 
Isso é  uma falsa esperança, enganação, pois a Palavra na carta aos Filipenses 2.10, 11, declara que na vinda do Senhor Jesus para arrebatar a sua igreja, todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória do Pai. O que elimina qualquer possibilidade de arrebatamento secreto.
É bom lembrar, que os sinais da vinda de Cristo (Mateus 24) estão acontecendo e evidenciam que estamos no princípio das dores, mas quando o Evangelho for pregado a toda criatura, então virá o fim.
Porem, não creiam em tudo que  falam por aí, já existem homens profetizando que Cristo voltará no ano de 2012. Isso é uma heresia, pois, o próprio Jesus afirmou em Mateus 24.36 que Aquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai.
Apocalipse 1.3, diz: Bem-aventurado aquele que , e os que ouvem as Palavras desta profecia, eguardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.