quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A IGREJA
O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.
O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais.
Razão da Existência da Igreja
Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10; 1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com os outros. O lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja.
O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares (1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas de Cristo". É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua igreja" e se nos perguntarem: "Onde está Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira: "Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas."
Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.
Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Diz-que-diz - espírito de fofoca na Igreja
Vemos muitas vezes a fofoca ao nosso derredor. Na escola, no trabalho, na vizinhança etc. Fofoca é um mexerico, uma intriga. É um diz-que-diz. É falar algo sem a completa certeza se aquilo é realidade ou não. É quando alguém pega uma parte da verdade e dá ênfase nela e/ou a deturpa, inventando ou não sobre o assunto. Pode-se fofocar conscientemente ou inconscientemente. De qualquer forma, quando a pessoa tem uma propensão a falar demais, espalhando notícias, esparramando apenas sua versão sobre o assunto, quando isso acontece, percebemos claramente a ação do maligno. Ação de espíritos imundos que semeiam a confusão entre as pessoas. Infelizmente alguns crentes estão nesta situação.
2) vs. 26: mesmo que nosso irmão nos faça ficar irados, não devemos pecar! Entenda. Irar-se não é pecado, mas, dependendo o que eu for fazer com minha ira, caracteriza-se como pecado ou não. Não peco se eu conversar com o irmão e resolver tudo (“...não se ponha o sol sobre vossa ira”). Contudo, se eu não resolver, ou se eu aproveitar-me disso para tirar algum benefício, então eu estarei pecando.
3) vs. 27: Dar lugar ao diabo é aceitar a sugestão dele. Por exemplo: duas pessoas estão olhando para uma certa pessoa. Olhando e conversando. A pessoa observada recebe setas do maligno que podem levá-la a pensar: “estão falando de mim”, ou “só falta apontar o dedo, olha só como fofocam”. Aceitar estes pensamentos como sendo seus é dar lugar ao diabo. As duas pessoas que estavam conversando poderiam estar declarando bênçãos sobre aquela pessoa. Se realmente for necessário, não é melhor ir até lá perguntar (com amor) qual é o assunto?
4) Vs. 28: “Aquele que fofocava, não fofoque mais”. Peça perdão a Deus e mude de vida. Somos templo do Espírito Santo, não podemos entristecê-lo. Fofocar é roubar ou furtar a verdade do irmão.
5) vs. 29: palavra torpe é palavra imoral, obscena, vergonhosa, vil. Nada disso pode sair da nossa boca. Reflita sobre sua vida espiritual: o que está saindo da sua boca? Eu edifico as pessoas com o que eu falo ou semeio o veneno nelas? As pessoas gostam de conversar comigo ou gostam de falar mal dos outros comigo? Quando fico em uma rodinha, falo e ouço bênçãos ou só “as verdades sobre a vida dos outros” ou ainda, só a “nossa opinião sobre as coisas dos outros”?
6) vs. 30: pergunte ao Espírito Santo: “Senhor, eu estou te entristecendo?”; “o Senhor está alegre comigo?”. Entristecer o Espírito Santo é atrasar as melhores bênçãos para a minha vida.
7) vs. 31: Eu entristeço o Espírito Santo quando sai da minha boca palavras de:
a. amargura (palavras amargas, conto só os problemas);
b. ira (fico irado facilmente, qualquer coisa me leva a irar-se);
c. cólera (minha ira transforma-se em raiva);
d. gritaria (grito com meus familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho);
e. blasfêmia (ainda sai da minha boca palavrões);
f. malícia (sai da minha boca palavras lascivas).
8) vs. 32: tenho que obedecer a Palavra de Deus:
a. benigno (tenho que pensar bem de meu irmão. Ele é inocente antes que se prove o contrário);
b. misericordioso (tenho que entender a dor do meu irmão, sofrer com ele, alegrar-se com ele);
c. perdoador (como receberei o perdão de Deus se eu não perdoar as pessoas?).
Conclusão: fofocar é aborrecer a Deus (Zc. 8:16 e 17). Reflita sobre sua vida e ministre sobre seus discípulos.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
A morte espiritual & Morte Eterna
Estamos espiritualmente mortos. Isso porque a sentença não somente foi lavrada no livro, mas também no coração e entrou na consciência, operou na alma, no julgamento, na imaginação e em tudo: “...porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, não somente foi cumprido pela sentença decretada, mas por algo que aconteceu em Adão. Assim como num dado momento futuro, quando este corpo morrer, o sangue parará, o pulso cessará e a respiração não virá mais pelos pulmões, assim também no dia em que Adão comeu do fruto, sua alma morreu: sua imaginação perdeu seu poder de ascender às coisas celestiais e ver o céu, sua vontade perdeu para sempre seu poder de escolher aquilo que é bom, seu julgamento perdeu toda a sua habilidade de julgar entre o certo e o errado decidida e infalivelmente, ainda assim algo foi retido na consciência: sua memória tomou-se corrompida, propensa a reter coisas pecaminosas, e a deixar as coisas virtuosas deslizarem para longe todo poder que ele tinha cessou quanto a sua vitalidade moral. A bondade era a vitalidade do seu poder - isso se foi. Virtude, santidade, integridade: estas eram a vida do homem, e quando elas se foram o homem tornou-se morto. E agora, todo homem, no que concerne as coisas espirituais, “está morto em delitos e pecados”. A alma não esta menos morta num homem carnal do que o corpo quando depositado no túmulo: ela esta real e positivamente morta - não se trata de uma metáfora, pois Paulo não fala por metáforas quando afirma: “Ele vos vivificou estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”.
Oxalá eu pudesse pregar tudo aos seus corações a respeito deste assunto. Foi suficientemente ruim quando eu descrevi a morte como tendo sido decretada: porém, agora eu falo disso, como tendo de fato acontecido nos seus corações. Vocês não são o que eram antes: não são o que eram em Adão, nem o que foram gerados. O homem foi criado puro e santo. Vocês não são as criaturas perfeitas das quais alguns se gloriam, todos são totalmente caídos, todos se desviaram do caminho, tomando-se corruptos e sujos. Oh, não ouçam o canto da sereia daqueles que falam da dignidade moral e do elevado estado de vocês no tocante a salvação. Vocês não são perfeitos: a palavra tão forte - “ruína” - está escrito em seus corações: e a morte está selada em seus espíritos.
Não imagine, ó homem moral. que poderá ficar de pé diante de Deus em sua moralidade, pois você não é mais do que uma carcaça embalsamada em legalismo, um defunto enfeitado em finas roupas, porém ainda corrupto na presença de Deus. E não pense, o possuidor de religião natural, que poderá pelo seu poder e forca fazer-se aceitável a Deus. Ó homem, você esta morto e poderá vestir a morte tão gloriosamente como quiser porém, ainda assim, isso seria uma farsa solene. Ali está a rainha Cleópatra - coloque sobre a sua cabeça a coroa vista-a com mantos reais, deixe-a sentar com pompa: mas, que calafrio você sente quando passa por ela. Hoje ela é bela, até na sua morte - mas quão terrível e ficar em pé junto desse corpo, mesmo que seja de uma rainha morta, tão celebre pela sua majestosa beleza! Portanto, você poderá ser glorioso em sua beleza, agradável, maravilhoso e bondoso! Você coloca a coroa de honestidade sobre a sua cabeça. Usando todas as vestes de honra, mas a não ser que Deus o tenha vivificado, o homem, a não ser que o Espírito tenha tratado com a sua alma, você é tão detestável aos olhos de Deus como o corpo frio lhe é repugnante. Você não escolheria viver com um morto assentado a sua mesa. E Deus não tem prazer em que você esteja diante de seus olhos. Ele Se ira com você todos os dias, pois esta em pecado - está morto. Oh. creia nisso, leve-o a serio! Aproprie-se disso, pois é bem verdade que está morto, tanto espiritualmente como legalmente.
O terceiro tipo de morte é a consumação dos outros dois. É a morte eterna. É a execução da sentença legal; e a consumação da morte espiritual. A morte eterna e a morte da alma; isto acontece depois da morte física, após a alma ter saído do corpo. Se a morte legal e terrível e por causa das suas conseqüências; e se a morte espiritual e horrível, e por causa daquilo que acontecerá depois. As duas mortes da qual falamos são as raízes, mas a morte que advirá é a arvore em plena frutificação!
Oh, se eu tivesse palavras para descrever a você neste momento o que é a morte eterna. A alma compareceu diante do seu Criador; o livro foi aberto; a sentença foi declarada: “ apartai-vos malditos”. O universo foi sacudido, e tomou as próprias galáxias obscurecidas com a desaprovação do Criador; a alma se foi as profundezas onde habitara com outras na morte eterna. Oh quão terrível e a sua posição agora. Seu leito é um leito de chamas: as visões que ela tem são horrendas horripilam-na; os sons que ouve são gritos, lamentações choros, e grunhidos; tudo que o seu corpo conhece é a imposição de dores lancinantes! Ele tem o inexprimível infortúnio da miséria não mitigada. A alma olha para baixo com medo e pavor; o remorso toma posse dela. Ela olha para sua direita. e as paredes inflexíveis da ruína a mantém dentro dos limites da tortura. Olha para sua esquerda, e ali o baluarte de fogo ardente impede a escalada de qualquer imaginado escape. Olha para dentro de si e ali procura por consolação, mas um verme torturante já penetrou nela. Ela olha em volta não tem amigos que a ajudem, nem consoladores, e sim atormentadores em abundância. Não conhece a esperança da libertação; já ouviu o eterno ferrolho do destino fechando a porta da terrível prisão, e viu Deus tomar a chave e jogá-la nas profundezas da eternidade para nunca mais ser achada. Sem esperança, desconhece escape, não conjectura libertação; suspira pelo fim, mas a morte é por demais um adversário para ali estar; deseja ardentemente que a não existência a possa tragar, mas esta morte eterna é pior do que o aniquilamento. Anseia pelo extermínio como trabalhador pelo seu dia de descanso; deseja profundamente que possa ser engolida pelo nada, assim como o escravo da galé deseja sua liberdade qual nunca chega. Está eternamente morta. Quando a eternidade tiver dado incontáveis voltas a alma perdida ainda estará morta. “Para todo o sempre” não conhecerá fim; a eternidade não pode ser soletrada a não ser na eternidade. No entanto, a alma vê assento sobre a sua cabeça; és maldita para sempre”. Ela ouve gritos que serio perpétuos; as chamas que são inextinguíveis; conhece dores que não terão alivio; ouve uma sentença que não ruge como um trovão da terra que logo cessa porém, continua sempre e sempre, retinindo os ecos da eternidade - fazendo milhares de anos tremer outra vez com o terrível estrondo do seu pavoroso ruído; “Apartai! Apartai! Apartai malditos’’! Isto é na verdade a morte eterna
Vida Eterna
A Vida Eterna é um dom que Deus dá àqueles que confiam em Jesus. A Bíblia diz em 1 João 5:11-12 “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.”
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A SALVAÇÃO
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS (errar o alvo)
ENFOQUE BÍBLICO
"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . . Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1:26-27). Intelectual, moral e fisicamente, Adão e Eva foram feitos à sua imagem.
Deus, que é Espírito, fez Adão como ele mesmo, quando "formou o espírito do homem dentro dele" (Zacarias 12:1). Mas você já pensou que Deus, à sua própria maneira, é capaz de ver, ouvir, cheirar e falar? Pelo menos é o que sugere Salmo 115:3-8. Os nossos atributos físicos, então, também levam algo da imagem de Deus.
Jeová não reteve nenhum bem da humanidade. Junto com poder e domínio, ele preparou um paraíso para ela viver. Ele até andou e falou com o homem numa comunhão irrestrita. Na verdade, o homem foi feito um pouco inferior a Deus e foi coroado de glória e majestade!
O Homem Recebeu o Poder de Escolher
"E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás" (Gênesis 2:16-17). Henry Morris disse: "Essa foi a prova mais simples que se possa imaginar da postura do homem para com o seu Criador. Será que ele 'confiaria e obedeceria' porque ele amava aquele que mostrou tanto amor por ele; ou será que duvidaria da bondade de Deus e se ressentiria do controle dele, rejeitando a sua palavra e lhe desobedecendo?" (The Genesis Record, p. 92). Para deixar clara a necessidade de obedecer, Deus fez acompanhar as mais terríveis conseqüências à sua ordem "Não comerás.". "Porque", diz ele, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:17). Desde o começo, o salário do pecado era a morte (Romanos 6:23).
O Homem Escolheu o Pecado
Deus disse: "Certamente morrerás.". "Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrerás." (Gênesis 3:1-4). O diabo negou as palavra de Deus apregoando um pecado sem conseqüências.
Eva jamais pensou em perguntar-se como uma criatura inferior poderia saber mais que Deus! Ela foi crédula o bastante para crer que pudesse ser como Deus (um deus), conhecendo o bem e o mal apenas por comer do fruto proibido. Então, quando ela percebeu que a árvore era boa como fonte de alimento (a concupiscência da carne), que era agradável aos olhos (a concupiscência dos olhos) e a tornaria sábia (a soberba da vida), a tentação se mostrou irresistível. Com essa artimanha de planejar algo para enganá-la, o tentador conseguiu seduzi-la.
Meu amigo, fique atento: a velha serpente continua a enganar exatamente da mesma forma hoje! (1 João 2:15-17)
As Conseqüências do Pecado
Isaías 3:11 afirma: "Ai do perverso! Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram". A primeira coisa que ocorreu com Adão e Eva é que os seus olhos foram abertos e souberam que estavam nus (Gênesis 3:7). Viram em seus corpos o potencial para o mal. A carne e o espírito lutariam pela supremacia no seu interior, e essa guerra mataria cada vida humana (Gálatas 5:17).
Culpados e envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro (Gênesis 3:7). Também, se esconderam entre as árvores da presença de Deus (Gênesis 3:8). A presença do Senhor dos exércitos sempre traz terror aos pecadores: eles "se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro" (Apocalipse 6:15-17). Almas impenitentes, atenção: "Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31).
Sendo afastados da presença de Deus, Adão e Eva, naquele dia, morreram espiritualmente. Pensem em tudo o que eles perderam! Eva tinha dito no coração: "Vou me fazer como o Altíssimo". Agindo assim, ela perdeu o direito ao esplendor do Paraíso. Decretaram-se maldições sobre ela (3:16), e sobre o homem (3:17-19). Ah, como caíram os valentes!
Sofrendo a morte espiritual, Adão e Eva também iniciaram o processo de morte física: "E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gênesis 3:24). Por causa do pecado deles, o homem, a mulher e os filhos de todas as épocas voltariam ao pó: "Em Adão, todos morrem" (1 Coríntios 15:22).
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Enfoque Bíblico
É necessário que observemos três fatos que ajudam a solidificar nossa compreensão do Batismo do Espírito. Primeiramente, I Coríntios 12:13 afirma claramente que todos fomos batizados no momento em que bebemos (recebemos o Espírito para habitar em nós). Em segundo lugar, em nenhum lugar das Escrituras ela exorta que os crentes sejam batizados com/ no/ pelo Espírito. Isto indica que todos os crentes já experimentaram este ministério. Por último, Efésios 4:5 parece se referir ao batismo do Espírito. Se este é mesmo o caso, o batismo do Espírito já é a realidade de cada crente, assim como o são “uma fé” e “um Pai”.
Concluindo, o batismo do Espírito Santo faz duas coisas: (1) nos une ao Corpo de Cristo, e (2) valida nossa co-crucificação com Cristo. Sermos parte de Seu corpo significa que somos levantados com Ele para novidade de vida (Romanos 6:4). Devemos então exercitar nossos dons espirituais a fim de mantermos este corpo funcionando adequadamente como afirma o contexto de I Coríntios 12:13. Experimentar o batismo do Espírito funciona como base para mantermos a unidade da igreja, como no contexto de Efésios 4:5. Sermos associados com Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição através do batismo do Espírito estabelece a base para a conquista da nossa separação do poder do pecado que está dentro de nós e nossa caminhada em novidade de vida (Romanos 6:1-10, Colossenses 2:12).
domingo, 19 de dezembro de 2010
FÉ
A Fé
Fé não se encontra em banca de jornal,
Não é crônica, artigo, composição,
É uma essência espiritual,
Que cresce no meio da provação,
A fé, quando exercitada, remove montanhas,
Ensinou muito bem nosso Senhor Jesus,
É o grande prêmio que se ganha,
Quando se trilha o caminho da luz,
Fé é uma grande virtude da alma,
Comporta o problema de todo dia,
Com fé, serenidade e muita calma,
Os enfrentamos com muita alegria,
A fé não é privilégio de nenhuma religião,
Vem de palácios ou de uma simples tapera,
Transforma nossa vida através da oração,
Num eterno verde, tendo o perfume da primavera!
o PODER DA ORAÇÃO
Quão grande e encoberto segredo é o poder ilimitado da oração: temo falar disto, pois me considero incapaz de descrever, em palavras humanas, a inefável onipotência de Deus que Ele revela ao homem que ora. Queremos tentar aproximar-nos, mediante uma simples pergunta, no centro deste segredo divino.
& nbsp; &n bsp; &nb sp; 1. Por que orar?
1.1 Porque Deus, o Pai, nos chama à oração:
"Invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl. 50:15). Além do fato que o Senhor atende também o nosso clamor causado por necessidades exteriores, todo aquele que começar a ler Sua palavra com o coração aberto, inevitavelmente entrará em necessidade interior. E nisto vem o convite do Pai: "Invoca-me no dia da angústia."
1.2 Porque Deus, o Filho, nos urge à oração:
"Disse-lhes Jesus uma parábolo, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer" (Lc. 18:1). "Pedi, e dar-se-vos-á, buscai, e achareis; batei. e abrir-se-vos-á" (Mt. 7:7). Ele, o Filho de Deus, portanto, nos urge a intensificar a nossa oração. Pois "pedir" é um perguntar passivo, "buscar" já é uma perseverança decidida, porém "bater" significa penetrar até à presença de Deus, continuar até que a porta do Santíssimo se abre.
1.3 Porque Deus, o Espírito Santo, quer orar por meio de nós. "Também o Espírito
semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis", (Romanos 8:26). O chamado do Deus triuno à oração consequentemente abrange também a Sua promessa de produzir em nós esta oração. O mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. Como podes defender ainda a tua inteligência e preguiça na oração quando o Deus triuno te urge tanto a orar, e mais ainda, quando Ele até te promete, fazê-lo em e através de ti! "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará". Se, pois, o Deus triuno nos chama à oração, três coisas são necessárias: primeiro: oração, segundo: oração e terceiro: ainda oração.
Jesus Cristo pagou o preço!
George Tommas, um pregador inglês, apareceu um dia em
sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no
balcão, e começou a falar.
Estava andando pela rua ontem, e vi menino levando essa
gaiola com três pequenos passarinhos dentro com frio e
com medo. Eu perguntei: menino o que você vai fazer com
esses passarinhos? Ele respondeu: leva-los para casa
tirar as penas e queima-los, vou me divertir com eles.
Quanto você quer por esses passarinhos menino? O menino
respondeu: O senhor não vai querêr-los, eles não servem
para nada, são feios! O pregador os comprou por dez
dolares! E os soltou em uma árvore! Um dia Jesus e
Satánas estavam conversando e Jesus perguntou a Satánas
o que ele estava fazendo para as pessoas aqui na terra.
Ele respondeu: Estou me divertindo com elas, ensino a
fazer bombas e a matar, a usar revólver, a odiar uma as
outras, a casar e a se divorciar, ensino a abusar de
criançinhas, ensino a jovens usar drogas, a beber e
fazer tudo oque não se deve !! Estou me divertindo
muito com eles !! Jesus perguntou e depois o que vc
vai fazer com eles? Vou matá-los e acabar com eles!
Jesus perguntou: Quanto vc quer por eles? Satánas
respondeu: - vc não vai querer essas pessoas, elas são
traiçoeras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas !!
Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir em
Teu rosto, vão te desprezar e não vão levar em
consideração o que vc fizer !! Quanto vc quer por
elas Satánas? Quero toda a Tua lágrima e todo o teu
sangue !! - Trato feito !! E... Jesus pagou o preço da
nossa liberdade !! Como nós esquecemos de Jesus !!
Acreditamos em tudo em que nos ensina, mas sempre
questionamos as coisas que vem de Deus!! Todos querem um
dia estar com Deus, mas não querem conhecê-lo !! E
amá-lo !! Muitos dizem: Eu acredito em Deus, (
Satánas tb. ) mas não fazem nada por Ele !! as pessoas
mandam piadas por e-mail e umas passam para as outras em
uma velocidade luz !! Mas quando a mensagem é sobre
Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhar
com as outras. Dizem a todo momento, para que time
torcem, mas pensam duas vezes antes de dizerem: SOU DE
CRISTO AMO A DEUS !! Tentam ser invisíveis, quando
se trata de Jesus Cristo! PORQUE?
sábado, 18 de dezembro de 2010
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
(3) "Lascívia"sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(5) "Feitiçarias" (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) "Inimizades" (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) "Porfias" (gr. eris), i.e., brigas, oposição, contendas, disputa, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) "Emulações"; “ciúmes” (gr. zelos), i.e., ressentimento, fúria de indignação, rivalidade, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) "Iras" (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) "Pelejas"; “discórdias” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder; um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia (2Co 12.20; Fp 1.16,17). Latim: “rixa”.
(1) “Amor”; "Caridade" (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) "Gozo"; “Alegria” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; Fp 1.14).
(3) “Paz" (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade" (gr. makrothumia) i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) "Benignidade" (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; CL 3.12; 1Pe 2.3).
(6) "Bondade" (gr. agathosune) i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) "Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão" (gr. prautes) i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) "Temperança"; “Domínio Próprio” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode - e realmente deve - praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
CONHECENDO O ESPÍRITO SANTO
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O QUE É PECADO
Que é o pecado? Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” A Bíblia diz em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.” |
Quem é Satanás?
Satanás foi criado como santo anjo. Isaías 14:12 possivelmente dá a Satanás o nome, antes da queda, de Lúcifer. Ezequiel 28:12-14 descreve Satanás sendo criado como querubim, e foi aparentemente o anjo criado em posição mais alta. Ele se tornou arrogante em sua beleza e posição, e decidiu que queria se assentar em um trono que fosse acima do de Deus (Isaías 14:13-14; Ezequiel 28:15; I Timóteo 3:6). O orgulho de Satanás o levou à queda. Repare as muitas afirmações no futuro em Isaías 14:12-15 (subirei, exaltarei, me assentarei, subirei e serei). Por causa de seu pecado, Deus expulsou Satanás do céu.
Satanás se tornou o governante deste mundo que funciona longe de Deus, e o príncipe das potestades do ar (João 12:31; II Coríntios 4:4; Efésios 2:2). Ele é um acusador (Apocalipse 12:10), um tentador (Mateus 4:3; I Tessalonicenses 3:5) e um enganador (Gênesis 3; II Coríntios 4:4; Apocalipse 20:3). Seu próprio nome significa adversário ou “o que se opõe”. Outro nome usado para Satanás, o diabo, significa “maligno” ou “caluniador”.
Apesar de ter sido expulso do céu, ele ainda busca elevar seu trono acima de Deus. Satanás, de maneira fraudulosa, imita tudo o que Deus faz, esperando ganhar a adoração do mundo e incitar oposição ao reino de Deus. Satanás é a maior força atrás de qualquer falso culto e religião mundana. Satanás fará qualquer coisa e todas as coisas em suas forças para se posicionar contra Deus e contra os que seguem a Deus. Entretanto, o destino de Satanás está selado: uma eternidade no lago de fogo (Apocalipse 20:10).
O Poder da Fé
Segundo os estudiosos, todo ser humano tem imanente dentro de si um poder que o torna capaz de criar tudo aquilo que deseja com uma vontade firme e persistente. De acordo com essa premissa, somos feitos à imagem e semelhança de Deus, como afirmam as Escrituras Sagradas. Essa capacidade nos é inerente e responde de maneira diretamente proporcional às nossas crenças e convicções. Esse poder que bem poderia ser chamado de "vontade inquebrantável" ou "desejo da alma" é o poder da fé.
Muito se tem falado a respeito do fantástico poder da fé desde tempos imemoriais. Essa força sem limites é a origem e o alimento quem mantém vivas as crenças e religiões do mundo. É autêntico. Caso contrário já teria sido desmistificado e descartado pela raça humana. Não obstante, todos os dias, milhões de pessoas em todo o mundo, recolhem-se em seus templos exteriores e interiores, em busca de alento ou de solução para os seus problemas. E, nem todos voltam dessa experiência mística de mãos vazias. Pelo contrário, são muitos os que conseguem os resultados almejados. Isso acontece com os fiéis católicos, com os evangélicos, com os budistas, com os magos das mais variadas tendências, com os alquimistas e com os nativos que vivem no meio da floresta cultuando as forças da natureza.
Por quê??? Essa é uma pergunta que têm muitas respostas. E cada resposta depende de quem foi inquirido a respeito. O católico atribuirá o resultado do seu "milagre" a um determinado santo. O evangélico atribuirá sua cura à intervenção direta de Jesus Cristo. O pesquisador atribuirá ao poder da sua própria mente. O mago atribuirá o resultado à sua capacidade de entrar em sintonia com a Energia Original do Cosmos. Mas, quem teria razão em suas afirmações?Todos ou niguém? A verdade é que ninguém com sabedoria se atreveria a responder tal pergunta.
Mas o que isso importa? O importante é o resultado da força da fé. Isso é o que importa.
Conta-se que certa vez Thomas Edison foi questionado acerca do funcionamento da eletricidade ou, mais propriamente, sobre o que seria essa energia. Com sabedoria, disse simplesmente: “a eletricidade é Use-a”. Ninguém, até hoje, sabe com precisão como ocorre o processo de reação dos elétrons no interior de um átomo. Nem por isso, alguém, desde o mais humilde ao mais sábio dos homens, deixa de utilizar-se dos efeitos provocados pelo movimento dos elétrons em um fio condutor.
Do mesmo modo, quem tem um carro não precisa conhecer todo o mecanismo de ação do motor à explosão, nem ser perito em engenharia mecânica para fazê-lo andar. Simplesmente precisa aprender a dirigir. Assim é com a eletricidade. Assim é com a fé. Use-a. Basta aprender a dirigi-la, corretamente, para o propósito almejado. Não importa em qual escola você ingressou para aprender a dirigi-la (magia, alquimia, catolicismo, budismo, etc). Também não importa o método de aprendizagem e treinamento (estudos teológicos, meditação, contemplação, imaginação, mentalização, etc). O que importa é aprender a guiá-la de forma ordenada para a realização dos seus propósitos.
A Bíblia - livro hermético de cabeceira da maioria dos povos do ocidente - está repleta de textos que fazem alusão ao poder da fé. Numa carta escrita aos Hebreus, o Apóstolo Paulo, póstumo de Cristo nos dá uma definição sábia para o conceito espiritual de fé. Vejamos: ”ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”. Não se pode dizer que Paulo extraiu esta análise de sua sabedoria filosófica, adquirida em seus tempos de contato com os fisósofos, antes de sua conversão, ou se, verdadeiramente, através de um lampejo intuitivo. A verdade é que tal frase encerra em si tudo o que se pode deduzir, acerca da maravilhosa energia da fé. Segundo a frase acima ter fé é simplesmente acreditar na realização dos seus propósitos. É trazer ao mundo, através da vontade firme, as coisas que esperamos e almejamos. Trazer o invisível para o mundo da manifestação. É materializar as formas originais oriundas do mundo das idéias. É o “Fiat Lux” Divino. A análise desse poder comprova a verdade sagrada revelada nas escrituras: Vós sois deuses!
Através do poder da imaginação e da vontade (fé), disciplinada para um propósito, somos capazes de criar de forma original, à maneira de Deus. Esse é o segredo por trás de todas as realizações humanas. O próprio Jesus Cristo - Mestre maior do Cristianismo – definiu, claramente, que a sua metodologia de ação estava inteiramente ancorada no poder da fé.
Vejamos: “Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível”. (Do Evangelho de Mateus); “...e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira? Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.” (Do Evangelho de Mateus);”Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”. (Do Evangelho de Lucas); “Disse-lhe Ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E logo que subiram para o barco, o vento cessou”. (Do Evangelho de Mateus)
Na maioria das vezes, Jesus atribuía a cura à fé dos próprios enfêrmos. É comum isso verificar em diversas falas do Mestre, na versão dos quatro evangelistas. Vejamos alguns trechos:
“E, tendo ele entrado em casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes que eu posso fazer isto? Responderam-lhe eles: Sim, Senhor. Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. E os olhos se lhes abriram”. (Do Evangelho de Mateus);
“Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu. Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim. Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Nisto, lançando de si a sua capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe ao cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja. Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho”. (Do Evangelho de Marcos);
“E eis que certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, chegou por detrás dele e tocou-lhe a orla do manto; porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar-lhe o manto, ficarei sã. Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã”. (Do Evangelho de Mateus)
Uma análise mais profunda, nos mostra que o poder da fé independe de fatores exteriores ao ser humano. Isso não significa que devemos negar as influências externas determinando o nosso destino. Não estamos afirmando isso. Queremos demonstrar simplesmente que a cura atribuída a um santo por um católico, também pode ser alcançada através de outros métodos por um místico que busca o poder de cura dentro de seu próprio ser através da meditação, da mentalização ou da imaginação disciplinada. Isso ocorre porque o homem é um ser transcendental que acolhe energias superiores de outras fontes, além daquelas estabelecidas através das convenções naturais. Isso é inegável. Entretanto, como já mencionamos, não podemos determinar o que é certo e o que é errado quando tratamos desses mistérios. O que podemos concluir é que o poder está aí para ser usado. Use-o. Exatamente como você usa a eletricidade ou o seu automóvel, sem conhecer seus mecanismos.
A sua força interior é um presente do Universo para ser utilizada com sabedoria, liberdade e responsabilidade. Utilize-a para beneficiar a si mesmo e a toda a humanidade e você terá uma vida cheia de bençãos.
O poder da fé poder ser facilmente despertado através da prece científica.
ASSIM DIZ O SENHOR
ISAÍAS: 41-10-13
Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão.
Quanto aos que pelejam contigo, buscá-los-ás, mas não os acharás; e os que guerreiam contigo tornar-se-ão em nada e perecerão.
Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei.
MINHA ORAÇÃO
CONHECENDO JESUS
Jesus Cristo, o filho de Deus,se fez homem para salvar os homens.Quando perguntou aos discípulos o que as pessoas achavam dele,a resposta não trouxe muita novidade.Mas quando a pergunta foi:''E vocês,que dizem sobre mim?''Pedro tomou a palavra e falou a grande revelação sobre a qual a igreja de Cristo esta edificada:Jesus é o Cristo,o filho do Deus vivo(mt 16.16)
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
MENSAGEM DO DIA
CONHECENDO DEUS
A segurança daquele que confia em Deus SALMO 125
1Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião,que não se abala,mas permanece para sempre.